Frequentemente
ouço/oiço falar de educação. Modelos, sistemas, metas, avaliação, formação e,
permitam-me, acrescento eu, confusão.
Adoção,
investigação, transição, retenção, aprovação, reprovação e, permitam-me,
acrescento eu, confusão.
Terminação.
À imagem de um qualquer jogo de sorte, na redação, enquanto processo de
construção de um texto, palavra ou expressão, a disposição, sucessão dos
elementos matriciais, prossegue a inteligibilidade, constituindo os sufixos, independentemente
do tipo, um relevante instrumento do processo.
Discursos,
ora vazios, porquanto isentos de densidade, conhecimento, noção da, ou do que
consubstancia a ação, que se entende educativa, ou, alternativamente, demasiado
axiomáticos, peço desculpa pela dimensão redutora da dicotomia, que não é,
obviamente, totalmente correta, alicerçados num conjunto de verdades, tidas
como absolutas, que conferem ao discurso uma dimensão dogmática de crença,
traduzem, permitam-me, acrescento eu, confusão.
O
Ensino, enquanto ação sistemática de transmissão, qual ciência da inventariação
do que existe e das relações, múltiplas e complexas, com a razão de ser,
fundamental, saber, compreender, aprender, desenvolver, ser, ser capaz, parece,
muitas vezes arredado desta discussão, permitam-me, acrescento eu, confusão.
Há dias
ouvi falar de educação, corrijo, a expectativa era ouvir falar de educação, não
obstante, talvez por deformação, minha, obviamente, não, julgo não ter ouvido
falar de educação.
Territorialização,
dimensão espacial da educação, ouve-se falar. Bem sabemos que “estamos a caminho
de um território marítimo 40 vezes superior ao terrestre, 97% de Portugal é mar”,
talvez por tal motivo, o extraordinário poder semântico do aumentativo ão, determinará
a confusão. Talvez sim. Corrijo, talvez não.
Iremos
falar de educação.
Gosto muito!
ResponderEliminar