O Estados, o
Estado, que somos nós e os nossos interesses e ímpetos, multiplicados para a
prossecução da organização, defesa, soberania, ordem e riqueza, tornaram-se,
tornam-se fortes quando a sua segurança foi ou é garantida pela lealdade dos
seus membros, num grupo federado eficaz e protetor.
É assim, desde a
origem da civilização, num desafio constante, onde a opinião pública,
decorrente da divisão, do medo, da apatia, e do culto (universal) da obtenção
de vantagem e riqueza, perde força, legando à fertilidade da incompetência,
expressão abusiva, à qual a história tem legado protagonismo, o definhamento da
evolução e desenvolvimento social.
A história ensina-nos
que o excesso, os excessos, dão origem à escassez. A decadência moral da Roma
antiga sob Nero e outros imperadores, foi seguida pela ascensão do
cristianismo, constituindo a sua adoção e proteção por Constantino, uma fonte
salvadora da ordem e da decência.
“O período que mediou
entre o nascimento de Péricles e a morte de Aristóteles”, escreveu Shelley,
cerca de 1820, “é (…) o mais memorável da história do mundo”. Atenas dominava
essa época da história da civilização, porque conduzira os Gregos à vitória
sobre a Pérsia em Maratona (490 a.c.) e Salamica (480), emergindo dessas
adversidades com meios para controlar os seus antigos aliados e os seus meios
financeiros.
Hoje, num outro
tempo, no nosso tempo, Atenas volta a ser protagonista.
À Europa