A
concertação, porquanto pressupõe a participação efetiva e intencionada na
tomada de decisão, que traduz, idealmente, a satisfação dos interlocutores e,
frequentemente, a subordinação e sobreposição de interesses, vontades, vaidades,
determina, recorrentemente, a adoção e legitimação da contradição, da contraordenação
e, da leviana e irresponsável tentação de instrumentalização da razão que se
prosseguia, na conciliação.
A
notícia, as notícias, o noticiário, os noticiários, o jornalismo e os
jornalistas, acrescentam, adicionam, multiplicam e comunicam, muito frequentemente,
a errática, incorreta e insensata materialização da intenção de ser, notícia,
mesmo que, peço desculpa pela provável incorreção, sem razão.
Ler,
ouvir e assistir à discussão de factos e circunstâncias, nos jornais, rádio e
televisão, não me permite concluir, senão, que os fins, por vezes, teriam
razão para dizer, se lhe fosse permitido, assim não.
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