Regresso a outubro
de 1976, a uma manhã como outras, onde, acompanhado, protegido, asseado,
humildemente asseado, de mochila aos ombros, na qual um cão, um caçador e uma espingarda,
tatuados num plástico de má qualidade, que revestia o papelão de que era
estruturada, descobri mais tarde, que me acompanhariam, num vai e vem, diário,
tranquilo, despreocupado, modesto, iniciava um percurso, de responsabilidade,
sucessos, insucessos, vitórias, derrotas, de vida.
Aldina, Professora
Aldina, figura austera, distante, fria, também próxima, meiga, maternal, num
paradoxo alicerçado na missão, nobre missão, atriz, num palco, estrado, vazio,
desprovido de cor, adereços, ficção, onde dia após dia, se ensinava, aprendia,
ria, chorava, sentia, medo, proteção, ilusão, frustração.
Aldina,
professora Aldina, tantas vezes reconhecida, ignorada, louvada, esquecida, mas
sempre, responsável, corresponsável, comprometida e, por mim, por tantos, sempre
lembrada.
Aos meus
professores.
Momentos memoráveis...
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