A
propósito de um dos acontecimentos mais mediáticos e trágicos da semana, alguém
partilhava a ingénua, mas recorrente, expressão da ilusão do regresso ao passado,
mesmo que imediato.
Como
seria diversa, dir-se-á, a vida, se, a posteriori, se pudesse mudar o curso da
ação do Homem no tempo e, no espaço, isto é, a história.
A (des)
confiança, porquanto projeta, no futuro, vivências e apropriações vividas e construídas
no passado, desnuda qualquer faustosa e narcísica assunção de superior
relevância.
A (des)confiança,
subverte o conceito de (in)dependência e racionaliza um dos mais importantes princípios,
o da igualdade.
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