sábado, 28 de março de 2015

(Des)Confiança

A propósito de um dos acontecimentos mais mediáticos e trágicos da semana, alguém partilhava a ingénua, mas recorrente, expressão da ilusão do regresso ao passado, mesmo que imediato.
Como seria diversa, dir-se-á, a vida, se, a posteriori, se pudesse mudar o curso da ação do Homem no tempo e, no espaço, isto é, a história.
A (des) confiança, porquanto projeta, no futuro, vivências e apropriações vividas e construídas no passado, desnuda qualquer faustosa e narcísica assunção de superior relevância.

A (des)confiança, subverte o conceito de (in)dependência e racionaliza um dos mais importantes princípios, o da igualdade.

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