Frequentemente,
na sequência de uma qualquer decisão que decorra de uma circunstância de
interação social em que o equilíbrio harmonioso e imparcial entre os interesses
das pessoas envolvidas foi quebrado, somos confrontados com o conceito de
(in)justiça, percebendo, de modo inequívoco, que a alusão ao mesmo decorre,
muitas vezes, da não assunção de responsabilidade no desequilíbrio verificado,
daí a não assunção do ónus, por vezes decorrente.
Assim, e porque
as quebras no equilíbrio são, frequentemente, consequência direta da
materialização quotidiana da(s) liberdade(s) que queremos ver garantida a todos
quantos, na fruição do direito inalienável à opinião e à adoção de
comportamentos que, respeitando os outros, não são, necessariamente replicações
do status quo, importa perceber que o
conceito abstrato de justiça, não pode, se adulterado, colidir nem comprometer
uma convivência harmoniosa e saudável neste tempo que nos é dado a viver.
Porque, a todos,
importa garantir um desenvolvimento mais efetivo, promotor de melhoria das condições
e da qualidade de vida, das relações e das interações estabelecidas, a assunção
de que, também nós, por vezes, somos responsáveis, protege e acautela a correta
efetivação da justiça.
Sem comentários:
Enviar um comentário