quarta-feira, 11 de março de 2015

Justiça

Frequentemente, na sequência de uma qualquer decisão que decorra de uma circunstância de interação social em que o equilíbrio harmonioso e imparcial entre os interesses das pessoas envolvidas foi quebrado, somos confrontados com o conceito de (in)justiça, percebendo, de modo inequívoco, que a alusão ao mesmo decorre, muitas vezes, da não assunção de responsabilidade no desequilíbrio verificado, daí a não assunção do ónus, por vezes decorrente.
Assim, e porque as quebras no equilíbrio são, frequentemente, consequência direta da materialização quotidiana da(s) liberdade(s) que queremos ver garantida a todos quantos, na fruição do direito inalienável à opinião e à adoção de comportamentos que, respeitando os outros, não são, necessariamente replicações do status quo,  importa perceber que o conceito abstrato de justiça, não pode, se adulterado, colidir nem comprometer uma convivência harmoniosa e saudável neste tempo que nos é dado a viver.
Porque, a todos, importa garantir um desenvolvimento mais efetivo, promotor de melhoria das condições e da qualidade de vida, das relações e das interações estabelecidas, a assunção de que, também nós, por vezes, somos responsáveis, protege e acautela a correta efetivação da justiça.

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