Ontem,
21.03.15, na sequência de um debate, que julgo, ter ocorrido em Lisboa, subordinado ao tema,
Educação, Democracia e Desigualdades, um jornal diário, “de referência”, disponibilizou,
um artigo jornalístico sob o título, “Esta escola já acabou” e é preciso” um
pensamento novo”, ideia defendida pelo ex-reitor da Universidade de Lisboa, nesse
mesmo debate, de acordo com o entendimento e convicção que, não ignorando poder estar errado, fiquei. Terá dito, o senhor professor, que acredita
numa escola que permita a cada aluno construir o seu próprio percurso
formativo. Para o orador, “o ponto central desta revolução que está em curso é
conseguir que cada criança tenha o seu próprio percurso educativo”, porquanto, “só
assim poderemos atacar o insucesso e o abandono escolar”.
Permitam-me,
desde logo, que evoque o texto que, sob o título, Educação 02, publiquei, em
17.03.15, a que acrescento, o que, internacionalmente está determinado, que obriga,
a todos, os que têm responsabilidades na área da educação, a considerar os
superiores interesses da criança/aluno como matriz diretora da sua ação. Está,
repito, internacionalmente estatuído, que a criança tem direito a receber
educação escolar, que lhe permita, em igualdade de oportunidades, desenvolver
as suas aptidões. Está, ainda, consagrado o direito à proteção de qualquer
prática que possa fomentar discriminação de qualquer índole. Responder às
necessidades resultantes da realidade social, garantindo o direito a uma justa
e efetiva igualdade de oportunidades, é a obrigação, inalienável, que urge
cumprir.
Estimular
as capacidades de cada criança, assegurar uma formação geral comum,
proporcionar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades
que permitam, a todos, o prosseguimento de estudos superiores, ou o acesso a
uma formação profissional capaz, assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da
reflexão crítica e da curiosidade científica, são dimensões da ação que,
repito, a todos, urge cumprir, e que, peço desculpa, não são compagináveis com irreverentes
vacuidades, não obstante, traduzirem a melhor boa vontade.
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