Quando,
há dias, Fui confrontado com uma expressão, acredito descontextualizada, senão enviesada,
do que terá sido enunciado pelo Sr. Presidente de uma instituição bancária, recentemente
recetora de um montante financeiro significativo, de origem pública, referente
à sua necessária capitalização, traduzida por, “Não sei quanto vale o Banco,
mas como se diz lá em casa, vale aquilo que derem por ele”, não pude, não
ignoro, muito provavelmente, de modo injusto e incorreto, deixar de avaliar
como irresponsável, ou mesmo incompetente, a ação do Sr. Presidente.
Numa
Economia de Mercado, onde o estado, regulador, por razões certamente
atendíveis, não terá conseguido, de modo eficiente, salvaguardar os interesses
dos mais diversos agentes económicos, importa, desde logo, que os mais
habilitados responsáveis não incorram em despropositadas ações que
desacreditam, abalam e comprometem, ou podem comprometer a melhoria,
necessária, desejável e, acredito, legitimamente expectável da situação das
instituições, do país, das pessoas.
Sem comentários:
Enviar um comentário