quinta-feira, 26 de março de 2015

Nobres fins, Pobres meios

A concertação, porquanto pressupõe a participação efetiva e intencionada na tomada de decisão, que traduz, idealmente, a satisfação dos interlocutores e, frequentemente, a subordinação e sobreposição de interesses, vontades, vaidades, determina, recorrentemente, a adoção e legitimação da contradição, da contraordenação e, da leviana e irresponsável tentação de instrumentalização da razão que se prosseguia, na conciliação.
A notícia, as notícias, o noticiário, os noticiários, o jornalismo e os jornalistas, acrescentam, adicionam, multiplicam e comunicam, muito frequentemente, a errática, incorreta e insensata materialização da intenção de ser, notícia, mesmo que, peço desculpa pela provável incorreção, sem razão.

Ler, ouvir e assistir à discussão de factos e circunstâncias, nos jornais, rádio e televisão, não me permite concluir, senão, que os fins, por vezes, teriam razão para dizer, se lhe fosse permitido, assim não.

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